A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Mão de Deus


Conta-se que o conquistador mongol Genghis-Khan tinha como animal de estimação um falcão. Com ele saía a caçar. Era seu amigo inseparável.

Certo dia, em uma das suas jornadas, com o falcão como companhia, sentiu muita sede. Aproximou-se de um rochedo de onde um filete de água límpida brotava.

Tomou da sua taça, encheu até a borda e levou aos lábios. No mesmo instante, o falcão se jogou contra a taça e o líquido precioso caiu ao chão.

Genghis-Khan ficou muito irritado. Levou a taça novamente até o filete de água e tornou a encher. De novo, antes que ele pudesse beber uma gota sequer, o falcão investiu contra sua mão, fazendo com que caísse ao chão a taça e se perdesse a água.         

Desta vez o impiedoso conquistador olhou para a ave e falou:

Vou tornar a encher a taça. Se você a derrubar outra vez, impedindo que eu beba, você perderá a vida.

Na mão direita segurando a espada mongol, com a esquerda ele tornou a colocar a taça debaixo do filete de água e a encheu.

No exato momento que a levava aos lábios, o falcão voou rápido e a derrubou.

Ágil como ele só, Genghis-Khan utilizou a espada e, em pleno ar, decepou a cabeça do falcão, que lhe caiu morto aos pés.

Ainda com raiva, ele chutou longe o corpo do animal.

E porque a taça se tivesse quebrado na terceira queda, ele subiu pelas pedras para beber do ponto mais alto do rochedo, no que imaginou fosse a nascente da fonte.

Para sua surpresa, descobriu presa entre as pedras, bem no meio da nascente, uma enorme cobra venenosa. O animal estava morto há tempo, com certeza, porque mostrava sinais de decomposição. O cheiro era insuportável.

Nesse instante, e somente então, o grande conquistador se deu conta de que o que o falcão fizera, por três vezes, fora lhe salvar a vida, pois se bebesse daquela água contaminada, poderia adoecer e morrer.

Tardiamente, lamentou o gesto impensado que o levara a matar o animal, seu amigo.

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Assim muitas vezes somos nós. A Providência Divina estabelece formas de auxílio para nós e não as entendemos. Pelo contrário, nos rebelamos.

Por vezes, a presença de Deus em nossas vidas se faz através dos sábios conselhos de amigos. Contudo, quando eles vêm nos falar de como seria mais prudente agirmos nessa ou naquela circunstância, nos irritamos. E podemos chegar a romper velhas amizades.

De outras vezes, Deus estabelece que algo que desejamos intensamente, não se concretize. Algo que almejamos: um concurso, uma viagem, um prêmio, uma festa, um determinado emprego. É o suficiente para que gritemos contra o Pai, nos dizendo abandonados, esquecidos do Seu apoio.

Raras vezes paramos para pensar e analisar sobre o que nos está acontecendo. Quase nunca paramos para nos perguntar: Não será a mão de Deus agindo, para me dizer que este não é o melhor caminho para mim?

Nada ocorre ao acaso. Tudo tem uma razão de ser. Você nunca se deu conta que um engarrafamento que o detém no trânsito por alguns preciosos minutos, pode lhe impedir de ser participante de um acidente mais adiante?

Um contratempo à saída de casa, que lhe retarde a tomada do ônibus no momento que você planejava, pode ser a mão de Deus interferindo para que você não se sirva daquela condução, para não estar presente no acidente que logo acontece.

Providência Divina. Esteja atento. Busque entender as pequenas mensagens que Deus lhe envia todas as horas.
E não se irrite. Não se altere. Agradeça. A mão de Deus está agindo em seu favor, em todos os momentos, todos os dias.


Paz Interior a Todos os Irmãos de Fé...

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)