A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Exu e Kardecismo



Salve amados irmãos, é com muita alegria que recebo esta oportunidade para falar de Exu e vou aproveitá-la para esclarecer um assunto que me parece polemico: o fato de existir ou não Exu trabalhando junto as correntes kardecistas.

Bem... Uma coisa é bem clara para todos nós, eles não incorporam no kardecismo, isso é fato, mas afinal tem ou não espíritos no grau de guardiões a proteger o trabalho Kardecista? Para que cada um julgue e considere segundo suas concepções do que é um Exu, vou me limitar apenas a transcrever alguns trechos de livros da série “Nosso Lar” de André Luiz, psicografado por Chico Xavier:

· De súbito, um companheiro de alto porte e rude aspecto apareceu e saudou-nos da diminuta cancela, que nos separava do limiar, abrindo-nos passagem.

· Silas no-lo apresentou, alegremente. Era Orzil, um dos guardas da mansão, em serviço nas sombras. A breves instantes, achávamo-nos na intimidade de pouso tépido. Aos ralhos do guardião dois dos seis grandes cães acomodaram-se junto de nós, deitando-se-nos aos pés. Orzil era de constituição agigantada, figurando-se-nos um urso em forma humana.

· No espelho dos olhos límpidos mostrava sinceridade e devotamento. Tive a nítida idéia de que éramos defrontados por um penitenciário confesso, a caminho da segura regeneração. “Ação e Reação” pg 62;

· *Três guardas espirituais entraram na sala, conduzindo infeliz irmão ao socorro do grupo. “Nos Domínios da Mediunidade” pg.53;

· *Apenas o irmão Cássio, um guardião simpático e amigo, de quem o assistente nos aproximou, demonstrava superioridade moral. “Nos Domínios da Mediunidade” pg.251;

Bem... não precisamos nos alongar não é, encontraremos o mesmo tema abordado em várias outras obras de cunho Espirita-Kardecista, só para citar mais uma, do autor J.R. Rochester, que se é polemico, no entanto tornou-se um clássico, temos na obra “Os Magos” um certo Abin-Ari espírito sem luz que vive de retirar de nosso meio os espíritos rebeldes e “larvais” que se voltam contra a humanidade.

Espero ter ajudado na compreensão do mistério Exu, um abraço de vosso irmão em Oxalá,

Por Alexandre Cumino

 MATÉRIA EXTRAÍDA DO JUS – JORNAL DE UMBANDA SAGRADA

       

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)