A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Verdadeiro Cristão



“Então disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros.” (Mateus, 9:37.)

Sem dúvida, ainda há muito que ser feito para que o homem se sinta pelo menos um pouco feliz e tranqüilo sobre a Terra. O serviço, incontestavelmente, existe em grande quantidade para que consigamos a lapidação do quadro social, no entanto, são poucos aqueles que se prestam a trabalhar pensando no bem geral.

Jesus não desconhecia, já em seu tempo, a grande necessidade de mais empenho das criaturas, visando melhorar o nível da humanidade, aliás, problema que perdura até os dias presentes.

Em realidade, seguir os ensinamentos do Cristo, diante do atual estágio evolutivo do homem,  não é nada fácil, mas impossível é a vida sem eles, pois que significam a bússola norteadora dos nossos passos.
Cristão é aquele que ao conhecer a frase de Paulo de Tarso, em carta aos Hebreus: “tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados”, não vacila e, mesmo ante intensas lutas e dificuldades, continua com o seu ideal de construir uma sociedade mais justa e humana.
Cristão é aquele que, ao identificar o ensinamento evangélico: “vinde a mim os pequeninos”, consegue entender que “pequenos” somos todos nós, em conhecimentos, em paciência, em resignação, em tolerância, em fraternidade, não exigindo das pessoas mais do que elas, no momento, podem oferecer.
Cristão é aquele que, ao deparar com alguém que se presta a viver de forma divorciada da dignidade e da honradez, procura ajudá-lo sem pedir reconhecimento ou gratidão, dentro do preceito de que “os sãos não precisam de médico”.
Cristão é aquele que, sofrendo qualquer agressão física ou verbal, faz o máximo esforço para exemplificar a orientação evangélica: “quando alguém lhe bater na face esquerda, ofereça também a direita”, reconhecendo a necessidade do perdão.
Cristão é aquele que, diante do irmão infeliz e aflito que segue pelas vielas da dor, se empenha com todas as forças buscando aliviar-lhe os padecimentos, ao vivenciar a assertiva de Jesus: “ Dai de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede”.
Cristão é aquele que serve a todos, que ama, que socorre, que pensa no próximo antes de si mesmo, exemplificando, na prática, a mensagem do Mestre dos mestres: “ O filho do homem não veio para ser servido”.
Cristão é aquele que mesmo diante das dificuldades mais intensas e profundas não teme seguir adiante, com as tarefas abraçadas, sustentado pelo Novo Testamento, quando informa: “Nunca te deixarei e nem te desampararei”.
Cristão é aquele que procura cumprir sempre os seus deveres, esquecendo até mesmo dos seus direitos, atento à máxima: “Tratai todos os homens, como quereríeis que eles vos tratassem”.
Cristão é aquele que vive sabendo que será feliz à medida que plantar a felicidade nos corações alheios.
Sem dúvida a seara é enorme, o serviço do bem aguarda por mãos operosas e atuantes, e, sendo poucos os trabalhadores, não percamos tempo, candidatemo-nos como cristãos e nos coloquemos a cooperar para a implantação do reino de Deus na Terra.

Por Waldenir Aparecido Cuin

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)