A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Médium... Cuide-se!




Sem dúvida alguma, o médium deve conduzir a sua vida dentro do comportamento cristão adequado para colher os frutos da faculdade mediúnica disciplinada e profícua.
Todavia, existem inúmeros cuidados que visam sua preparação interior, que devem ser observados no dia do trabalho. Assim, o seu preparo antecipado para a reunião da qual participará mais tarde compreende:

1 – Despertar: Cultivar atitude mental digna desde cedo, através da leitura de uma página de conteúdo moral elevado, da oração e da vigilância dos próprios pensamentos, impedindo que eles resvalem para a vala comum das idéias negativas e deprimentes, do comentário mordaz ou revoltado. Evitar rusgas e discussões, disciplinando as reações frente aos estímulos desagradáveis, buscando sustentar a paciência e a serenidade acima de quaisquer transtornos que sobrevenham durante o dia.

2 – Alimentação: Embora sendo fundamental a preparação espiritual para que o trabalho se realize a contento, o médium não deve alimentar-se em demasia, sobrecarregando o aparelho digestivo, impondo ao organismo uma sobrecarga desagradável, impeditiva de uma boa participação no trabalho, nem a frugalidade excessiva que trará a sensação de fraqueza e debilidade. A alimentação nas horas que precedem o trabalho deve ser normal, sem excessos na quantidade, evitando-se aquela que seja de digestão mais trabalhosa. “Estomago cheio, cérebro inábil”.

3 – Repouso Físico e Mental: Após o trabalho profissional ou doméstico, braçal ou mental, reservar alguns momentos para o refazer geral, do corpo e da alma, através do recolhimento a ambiente silencioso, com música suave e elevada, que permita o relaxamento de todo o organismo e que, através de leitura e meditação, a alma possa desligar-se das preocupações materiais, ou mesmo, inferiores que ainda a estejam aturdindo. A leitura moralizadora conduzirá o médium à sintonia com os pensamentos elevados e altruístas, condicionando-o a uma participação proveitosa no trabalho a realizar.

4 – Prece e Meditação: Atingida a pacificação interior pelo desligamento dos problemas do dia a dia, deverá o médium dedicar-se à prece e à meditação no próprio ambiente do lar, bem como nos momentos que antecedem o trabalho no recinto do próprio Centro. A meditação permitirá ao médium retirar-se em Espírito das vulgaridades terra a terra, dando-lhe condições de uma sintonia perfeita com as entidades responsáveis e participantes do trabalho mediúnico. Orar, buscando a inspiração da Vida Maior, para que realize aquilo que para ele esteja programado.

5 – Superação de Impedimentos: Uma série de impedimentos perfeitamente contornáveis pelo uso do bom-senso e da disciplina não pode constituir-se em fatos que afastem o médium da obrigação assumida com sua consciência e com o trabalho a que participa. As intempéries não podem justificar a ausência do médium às suas obrigações, bastando para isso que ele seja precavido e com antecedência deixe o seu lar com destino ao Centro quando o tempo não for favorável, prevendo possíveis dificuldades no trânsito, acesso mais difícil à Instituição, etc.
A visita inesperada de alguém que lhe dedica boa amizade, não deverá ser motivo imperioso para a falta no trabalho. Com franqueza e humildade deverá o médium esclarecer o visitante quanto ao motivo da sua ausência do lar dentro de breves minutos, sem esconder o motivo de sua retirada, cumprindo seu dever e demonstrando sua convicção nos postulados espíritas como também naquilo que realiza no Centro.

Bibliografia: Ernesto Bozzano, Animismo ou Espiritismo? Cap. I a IV e Conclusões; Alexandre Aksakof, Animismo e Espiritismo, Cap. IV; Martins Peralva, Estudando a Mediunidade, Cap. XVI; André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Nos Domínios da Mediunidade, Cap. XXII; Idem Mecanismos da Mediunidade, Cap. XXIII; Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Parte 2.ª, Cap. VIII e o Livro dos Médiuns, parte 2.ª, Cap. VII. Leon Denis, No Invisível, 1.ª parte, Cap. V; Gabriel Delanne, Fenômeno Espírita, 3.ª parte. (Apostila do COEM).- Redeumbanda.ning-Gipsy Red Rose

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)