A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos Guias, Mentores e Protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

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sábado, 6 de abril de 2013

Saravá, Motumbá, Kolofé, Mukuiu, Mojubá – O que significam?


Saravá, Motumbá, Kolofé e Mukuiu são saudações.

Mukuiu é um pedido de bênçãos (para a nação Bantu e para as Umbandas derivadas) a resposta é Mukuiu N´Zamby (que Deus te abençoe). Para os Jejê e també, Ketu (e Umbandas derivadas), o pedido de benção será Kolofé e a resposta Kolofé Olorum.

Entre os grupos Nagôs (yorubás) a temos a saudação Motumbá, e a resposta é Motumba Axé, mas essa normalmente um significado mais específico.

Saravá ficou uma saudação genérica entre a maioria das casa de Umbanda, independente da sua derivação.

Algumas correntes Umbandistas também usam o Namastê, que siginifica: “o Deus que habita em mim, sauda o Deus que habita em você”.  Palavra pequana, mas de um grande significado.

Outras saudações:

Êpa Babá – saudação ao Orixá Oxalá significando: olá, com admiração e espanto, ao ancestral dos ancestrais.

Okê! Okê Arô! – saudação ao Orixá Oxossi significa Autoridade, rei, que fala mais alto, ou seja salve o Rei que é aquele que fala mais alto.

Ogum iê! – saudação ao Orixá Ogum, significando salve Ogum.

Epa Hei – saudação a Orixá Iansã e significa falar com espanto Olá. Esse espanto de grandeza de admiração ao ver o Orixá e dizer a ele Olá Iansã, Olá Oiá.

Ora Aie Ie o – Aieieo – Saudação a Orixá Oxum e significa salve a benevolente mãezinha.

Odoia ou Odociaba – saudação a Orixá Yemanjá e significam Mãe das águas.

Atotô – saudação para o Orixá Omolu, significando “Silêncio! Ele está aqui!”.

Saluba Nanã– saudação a Orixá Nanã Buruquê, cujo significado é: “nos refugiamos em Nanã” ou salve, a senhora do posso, da lama”..

É para as Almas ou Adorei as Almas – saudação que fazemos aos Pretos-Velhos.

Kaô kabecilê! (ou Kaô kabecilê obá) – Saudação ao Orixá Xangô que significa – venham ver (admirar, saudar) o Rei (Alteza) da Casa.

Laroyê, Exu! Exu é mojubá! – Mensageiro, Exu! Exu a vós meus respeitos!

Oke Aro ou Oke Ode ou  Oke Oxossi – Salve, aquele que grita, brada; Sale, o caçador; Salve, Oxossi.  També usado como saudação aos Caboclo (Oke, Caboclo).

Xeto, Matomba Xeto – Usada para Goiadeiros.  Salve, aquele que tem braço forte, pulso forte.

Mojubá – significa respeito, os meus respeitos. Uma saudação em que a pessoa externa seus respeitos a outra pessoa, orixá ou entidade.

Existem outras saudação e expressões inerentes a rituais e outros, empregados em diversos seguimentos de Umbanda que existem por ai.

Fonte: religiaoespirita.com

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A UMBANDA E O EVANGELHO DE JESUS

A Umbanda vivencia o Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos Orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira Umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.

A Umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar- se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.

Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão.. É não revidar o mal, mas sempre praticar o bem.

Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na “individualidade” , no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.

Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.

A Umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando Suas máximas: “A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas”. “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”, pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.

Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro de Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os Orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na Umbanda.

Texto extraído do livro “Umbanda Pé no Chão – Um guia de estudos orientados pelo espírito Ramatís ( Editora Conhecimento) - recebido por e-mail enviado em 18/03/2009 por Mãe Vanessa Cabral - Dirigente do Templo Universalista Pena Branca (Filiada da T.U.Caboclo Pery)